E fundamental manter uma frequência de consultas de rotina com o seu ginecologista.
Ela inclui uma conversa sobre sinais e sintomas que possam estar acontecendo, a fim de prevenir e diagnosticar possíveis doenças.
A partir dessa consulta exames ginecológicos, como a coleta do exame preventivo de câncer do colo do útero (Papanicolau), quando necessário e exames complementares, como os de sangue, de urina e os de imagem (ecografia e mamografia, por exemplo) serão solicitados pelo médico considerando caso a caso.
Coloque a sua saúde sempre em primeiro lugar!
A cólica é um sintoma que, geralmente, está associado à chegada da menstruação. Por isso, sentir o incômodo quando não há previsão do sangramento é um sinal de alerta.
O sintoma fora do período menstrual pode indicar a presença de problemas mais sérios, como miomas, cistos, doença inflamatória pélvica e endometriose. Além disso, em mulheres sexualmente ativas, pode ser indicativo de início de gravidez.
Observe se o problema persiste e procure o seu médico!
Muitas não sabem, mas a fadiga crônica acomete mais da metade das mulheres com endometriose. No entanto, o sintoma é geralmente confundido como indício de depressão retardando o diagnóstico correto da doença. Por isso, a importância de conhecer o seu corpo e seu organismo. Qualquer reação não prevista deve ser investigada.
Converse com seu médico e tire todas as suas dúvidas de como manter sua saúde em dia!
Todo mundo já ouviu a história de alguma conhecida que engravidou ao ter relações durante o período menstrual, não é mesmo? Mas, calma, isso é bastante improvável de acontecer porque, durante a menstruação, o endométrio está descamando e não há uma condição favorável para a gestação.
Há mais chances de, durante o período fértil, haver um pequeno sangramento de escape devido às alterações hormonais. E isso, muitas vezes, é confundido com a menstruação, levando muitas mulheres a acreditarem que engravidaram neste período. Converse sempre com o seu médico.
Você sabia que nem todo mioma precisa ser retirado?
Em geral, operam-se os casos que contém muitos sintomas, a exemplo das hemorragias mensais, que podem levar até a anemia, dores tipo cólicas incontroláveis com antiespasmódicos, ou aqueles úteros muito volumosos (acima de 300 cm cúbicos). A retirada também é indicada em casos em que a paciente busca preservar a sua fertilidade, para uma possível gravidez futura.
Após a chegada do bebê, é comum a saúde da mãe ficar em segundo lugar. Afinal, todas as atenções são voltadas para a criança. No entanto, é preciso ter cautela, pois os primeiros meses de puerpério são tão importantes quanto os três primeiros meses da gravidez. Afinal, é nessa fase que ocorre a amamentação.
O corpo continua em processo de mudança, produzindo nutrientes para alimentar o bebê. Por isso, o cuidado nessa fase deve continuar. Além de garantir as vitaminas necessárias para a criança, é fundamental verificar como estão os níveis de açúcares, colesterol, ferro, vitamina D, entre outros, da mãe. Sendo assim, o acompanhamento nutricional, aliado ao do médico ginecologista, é necessário a todo o momento.
Não tem como dizer se a suplementação no pós-parto é necessária ou não uma vez que isso está diretamente relacionada à saúde da mãe. Então, esse quadro pode variar de mulher para mulher. Depende muito do estado em que ela se encontra. Contudo, é importante adotar boas práticas para garantir a segurança alimentar e fornecer energia e imunidade, tanto para a mãe, quanto para o bebê.
O sono da beleza vai além da parte estética. Um bom descanso é fundamental para a saúde física e mental. E durante a TPM muitas mulheres sentem os impactos e as consequências da falta dele. Além de sintomas como mudanças de humor e irritabilidade, a tensão pré-menstrual pode favorecer quadros de insônia. Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, as mulheres chegam a acordar três vezes mais durante a noite em comparação com os demais dias do ciclo.
Estabelecer uma rotina com hábitos saudáveis e higiene do sono é essencial para amenizar esses efeitos e ter o descanso merecido!
A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo muito comum entre as mulheres, pois além de prevenir uma gravidez indesejada, o medicamento também auxilia no controle de disfunções hormonais, cistos nos ovários, menstruação irregular e também na endometriose. No entanto, sua ação no organismo pode provocar efeitos colaterais, entre eles a náuseas, principalmente no início do tratamento.
No geral, o desconforto desaparece após o período de adaptação. Porém, há casos em que o enjoo e outros sintomas podem persistir e tornar a experiência com a pílula muito desagradável. Por isso, fique atenta às respostas do seu corpo com o uso do contraceptivo e converse com o ginecologista sobre formas de amenizar o incômodo com a medicação. Em alguns casos, pode ser necessário até tentar outros métodos.
Sim! Apesar de apresentar níveis diferentes em cada mulher, é comum perceber a sensação de quilinhos a mais durante a fase lútea, que é a última etapa do ciclo menstrual. O inchaço acontece devido a variações hormonais que ocorrem nesse período: os níveis de progesterona aumentam, levando à retenção de líquidos e sódio.
Para amenizar a sensação e diminuir o incômodo, fique atenta à alimentação, principalmente com a quantidade de sal. Além disso, vale a pena praticar exercícios físicos, pois eles ajudam a melhorar a circulação.
Cuide da sua saúde, agora mesmo.
O Dr. Marcos Maia é médico ginecologista com Residência em Ginecologia e Obstetrícia e também especialização em Oncologia Ginecológica.