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Tudo que você precisa saber sobre Aleitamento Materno

Tudo que você precisa saber sobre Aleitamento Materno

Além de garantir inúmeros benefícios para a saúde do bebê e da mamãe, também contribui para o seu vínculo emocional. Contudo, ao mesmo tempo que o processo pode ser natural e tranquilo para muitas mulheres, outras enfrentam verdadeiros desafios nesta fase da maternidade. É sobre isso a conversa hoje!

Iniciativas mundo afora têm intensificado a disseminação de conteúdos sobre o aleitamento materno e sua importância para a saúde da mãe e do bebê. Exemplo disso é o Agosto Dourado, campanha de conscientização realizada no Brasil para promover e incentivar a livre demanda por, pelos menos, os primeiros seis meses de vida.

O termo “dourado” faz referência à cor do leite materno, simbolizando a cor do ouro para destacar a importância desse alimento para a saúde e o desenvolvimento dos bebês. E, de fato, ele é muito precioso!

Além dos inúmeros benefícios que o leite materno apresenta para a saúde do bebê, a amamentação também promove muita saúde para a mãe, e é sobre isso a conversa de hoje.

Convidamos a especialista Maria Augusta, ginecologista e obstetra do Instituto Maia, para responder algumas questões importantes e que comumente pairam a mente das recém-mamães. E, lembre-se: é importante lembrar que cada situação é única, cada mulher é única e, em alguns casos, a amamentação pode não ser possível devido a fatores médicos ou outras circunstâncias.

Como a amamentação contribui para a saúde da mulher?

Recuperação pós-parto: a amamentação pode ajudar na contração do útero após o parto, o que auxilia na recuperação mais rápida do tamanho e da forma do útero antes da gravidez.

Perda de peso: amamentar pode ajudar as mulheres a perderem peso após o parto, pois o corpo utiliza as reservas de gordura acumuladas durante a gravidez para produzir leite materno.

Redução do risco de doenças: as mulheres que amamentam têm um risco reduzido de desenvolver certas doenças a longo prazo, como câncer de mama, câncer de ovário e diabetes tipo 2.

Proteção cardiovascular: o aleitamento materno está associado a um menor risco de doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão arterial e doenças cardíacas.

Benefícios emocionais: a amamentação pode promover um vínculo emocional forte entre a mãe e o bebê, liberando hormônios como a ocitocina, que estão associados ao sentimento de conexão e bem-estar.

Proteção contra a osteoporose: as mulheres que amamentam tendem a ter densidade óssea maior após a menopausa, o que pode reduzir o risco de osteoporose.

Contracepção natural: amamentar pode atuar como um método contraceptivo natural nos primeiros meses após o parto, conhecido como “amenorreia lactacional”, embora haja algumas condições específicas que devem ser atendidas para que esse método seja eficaz.

Benefícios psicológicos: a sensação de satisfação ao fornecer nutrição e conforto ao bebê pode trazer uma sensação de realização e felicidade para muitas mães.


É importante lembrar que cada mulher é única e pode experimentar esses benefícios de maneira diferente. Algumas, porém, podem enfrentar desafios na amamentação, e a decisão de amamentar deve ser tomada com base nas circunstâncias individuais e nas orientações médicas. Combinado?

E por falar em desafios, quais são os mais comuns às brasileiras?

Mamilos planos ou invertidos: alguns mamilos podem não se projetar naturalmente, o que pode dificultar a pega correta do bebê durante a amamentação. Isso pode causar dor e desconforto para a mãe e dificultar a alimentação eficaz do bebê.

Trauma mamilar: ocorre quando os mamilos estão irritados, rachados ou doloridos devido à pega inadequada do bebê, ao uso incorreto de bombas de extração de leite ou a outros fatores. Isso pode causar desconforto significativo e tornar a amamentação dolorosa.

Mastite: trata-se de uma infecção ou inflamação da mama que pode ocorrer devido a uma obstrução do ducto de leite ou à entrada de bactérias por meio de uma fissura no mamilo. Os sintomas incluem dor, inchaço, vermelhidão e sensação de calor na mama afetada, além de febre e calafrios. A mastite requer tratamento médico para evitar complicações.

Abscesso mamário: é uma complicação mais grave da mastite em que uma coleção de pus se forma na mama. Isso pode causar dor intensa, inchaço, vermelhidão e febre. O tratamento geralmente envolve drenagem do abscesso e, possivelmente, uso de antibióticos.

Ingurgitamento mamário: ocorre quando os seios ficam excessivamente cheios de leite devido à produção excessiva ou a problemas de drenagem. Isso pode causar dor e dificultar a pega adequada do bebê. Além disso, o ingurgitamento pode levar à diminuição da produção de leite se não for tratado adequadamente.

Canais de leite obstruídos: os ductos de leite podem ficar obstruídos devido a uma variedade de razões, como roupas apertadas, pressão excessiva sobre os seios ou pega inadequada do bebê. Isso pode causar dor, inchaço e um caroço palpável na mama. A obstrução deve ser tratada para evitar o desenvolvimento de mastite.

Dor durante a amamentação: algumas mulheres podem experimentar dor durante a amamentação devido a diversos fatores, como pega inadequada do bebê, o próprio trauma mamilar, as infecções citadas acima ou outros problemas. É importante identificar a causa raiz da dor para implementar as medidas corretivas adequadas.


É fundamental buscar orientação médica ou de um profissional de saúde especializado em amamentação ao enfrentar qualquer uma dessas complicações. A maioria delas pode ser tratada com sucesso e não deve ser uma razão para desistir da amamentação. Um profissional de saúde pode fornecer orientações específicas e ajudar a resolver esses problemas de forma eficaz.

A falta de sono, a mudança nos hábitos de vida e a falta de tempo para realizar tarefas diárias são fatores que podem aumentar o nível de estresse no puerpério. É possível melhorar esse cenário?


É muito comum o relato de mulheres que consideram o puerpério a fase mais difícil da maternidade. E é compreensível que seja assim! Para melhorar o cenário de estresse no período pós-parto e saber lidar de maneira mais eficaz com os desafios que surgem com a falta de sono, a mudança nos hábitos de vida e até mesmo a falta de tempo para realizar tarefas diárias, seguem algumas orientações que podem ajudar!

Aceite e ajuste as expectativas: compreender que o puerpério é um período de adaptação e transição pode ajudar a reduzir o estresse. Aceitar que as demandas mudaram temporariamente e que pode levar algum tempo para se ajustar a essa nova fase pode diminuir a pressão sobre si mesma.

Busque apoio: não hesite em pedir ajuda. Familiares, amigos, parceiro ou parceira e até mesmo profissionais de saúde podem ser uma fonte valiosa de apoio emocional, físico e prático. Ter alguém para compartilhar as responsabilidades pode aliviar a carga.

Ajuste as prioridades: reconheça que você pode não ser capaz de fazer tudo como antes, e está tudo bem. Concentre-se nas tarefas mais importantes e deixe de lado o que pode esperar.

Cuidado pessoal: Nem sempre é possível, a gente sabe bem. Mas procure encontrar maneiras de cuidar de si mesma, mesmo que seja em pequenos momentos. Tire pausas curtas para relaxar, tomar um banho tranquilo ou fazer algo que você goste, como ler um livro, assistir uma série ou atualizar a skin care.

Procure dormir: embora possa ser difícil obter longos períodos de sono ininterrupto, tente descansar sempre que o bebê estiver dormindo. Isso pode ajudar a acumular o descanso necessário ao longo do dia.

Organize-se: criar uma rotina ou um cronograma pode ajudar a estabelecer uma sensação de previsibilidade em um período que pode parecer caótico. Isso também pode ajudar a identificar momentos em que você pode realizar tarefas importantes para si mesma, como o caso do autocuidado.

Alimente-se de maneira saudável: manter uma alimentação equilibrada pode contribuir para a sua energia e bem-estar. Comer alimentos nutritivos pode ter um impacto positivo no seu humor e níveis de energia.

Tente fazer atividade física: assim que o seu médico autorizar, atividades físicas leves podem ajudar a liberar endorfinas, melhorar o humor e aumentar os níveis de energia. Nem sempre é fácil ou prático conseguir tempo e disposição, mas quem sabe começar com uma caminhada na rua de casa?

Compartilhe experiências: converse com outras mães que passaram ou estão passando pelo mesmo período. Grupos de apoio presenciais ou online podem ser uma ótima maneira de compartilhar experiências, dicas e emoções.

Tempo de qualidade: reserve momentos de conexão com o bebê, parceiro ou outros membros da família. Esses momentos podem ajudar a aliviar o estresse e criar memórias positivas.

Lembre-se de que cada mãe e situação são únicas, e não há uma abordagem única para lidar com o estresse no puerpério. O importante é buscar equilíbrio, aceitar ajuda e ser gentil consigo mesma enquanto se adapta a essa nova fase da vida.

Se o estresse estiver afetando significativamente o seu bem-estar mental, considere falar com um profissional de saúde mental pode ser uma opção importante.

Como lidar com a percepção de falta de autonomia corporal?


A sensação de perda de autonomia corporal é uma experiência comum durante a gravidez, o puerpério e toda a fase de amamentação. Durante a gravidez e o parto, o corpo da mulher passa por profundas mudanças físicas e hormonais para acomodar e dar à luz ao bebê, e essa mudanças podem afetar a forma como a mulher se sente em relação ao próprio corpo e à sua identidade.


Especialmente durante a amamentação, foco central deste artigo, os desafios como mamilos doloridos, vazamentos de leite e outras alterações no corpo podem tornar a mulher mais consciente das mudanças que ocorreram.

Além disso, os cuidados com o recém-nascido podem ser intensos, exigindo atenção constante e energia. Isso, muitas vezes, faz com que as mães priorizem as necessidades do bebê em detrimento das suas próprias.

Este contexto pode fazer com que se sintam distantes de quem eram antes, o que pode gerar sentimentos de perda de autonomia.


A mulher ainda pode se deparar com normas culturais e sociais em relação à aparência, ao papel da mãe e à recuperação pós-parto, aumentando a sensação de inadequação ou perda de controle sobre o próprio corpo.


Lidar com essa sensação de perda de autonomia corporal é um processo individual e pode envolver diferentes estratégias, a autoaceitação, compartilhamento de experiências, cuidados pessoais, conversa sincera com o parceiro, com a parceira ou entes queridos sobre seus sentimentos pode ajudar a obter apoio emocional e compreensão e, claro, quando tudo parecer muito fora do controle ao ponto de a sensação de perda de autonomia corporal estiver afetando significativamente o bem-estar emocional, considere buscar apoio de um profissional de saúde mental.


É importante lembrar que esses sentimentos são válidos e fazem parte de uma fase de mudanças profundas.

Cada mulher reage de maneira única, e não há uma abordagem única para lidar com todas essas situações. O tempo, o autocuidado e o apoio emocional podem contribuir para uma adaptação mais saudável ao puerpério, às mudanças corporais e todo o período de aleitamento materno.


Nós compreendemos que o percurso da gestação até o nascimento é repleto de momentos que não são tão simples, ocorrendo desde limitações físicas que a gravidez impõe até as inquietações com o novo ser e o papel social da nova mãe que também nasce.

Uma grande variedade de sentimentos toma conta e invade a mulher.


Por isso mesmo, estamos aqui para celebrar este momento e te apoiar! Mais do que nos disponibilizar a fazer suas consultas pré-natal, nós estamos aqui para segurar sua mão e acompanhá-la do começo ao fim, te apoiando e nos colocando a serviço de sua saúde e bem-estar completo.

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